PORQUE A DIVERSIDADE É ESSENCIAL PARA A INOVAÇÃO

NÃO PENSE QUE PORQUE AGORA TEMOS INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA, OS PRINCÍPIOS DA INOVAÇÃO MUDARAM; ELES CONTINUAM OS MESMOS, E MAIS IMPORTANTES DO QUE NUNCA.

Se tem um elemento fundamental para a inovação acontecer (apesar de não ser único e nem suficiente) é a capacidade de gerar ideias inusitadas, originais, inéditas e em profusão.

Pois justamente a essa altura, quando a gente está bem no meio de um dos momentos mais revolucionários da história da humanidade, nunca precisamos tanto de ideias, principalmente as inusitadas, originais, inéditas e em profusão. 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL RESOLVE TUDO?

A questão a inteligência artificial generativa está permeando nossa vida pessoal e profissional de um jeito que é impossível ignorar. Ao mesmo tempo, a gente está experimentando as consequências de mudanças climáticas graves e cada vez mais intensas, que estão colocando em risco nossa permanência no planeta.

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Um longo caminho para um pequeno planeta raivoso

Como um livro com um título tão curioso veio parar na minha mão? Eu super evito entrar na livraria Dussmann (a maior aqui de Berlim), com seus 5 andares de tentações; mas o prédio anexo com 2 andares só com livros em inglês, que me salvou nos primeiros anos aqui, exerce uma atração irresistível nessa pessoa que vos escreve. 

A ideia era só passear, mas quando vi a estante de lançamentos de ficção científica com “The long way to a small angry planet“, de Becky Chambers, em destaque, ficou difícil. Ainda mais que, no canto superior esquerdo da capa tinha um selo indicando que a obra ganhou o Prêmio Hugo como melhor série (sim, tem outros volumes). Fazer o quê, né? Vocês estão de prova que era inútil resistir…

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As 5 lições que aprendi com os incompetentes motivados

Aqui compartilho a experiência de usar IAs generativas para ajudar a fazer a análise dados de uma pesquisa. O resultado, mesmo impressionante, pode surpreender negativamente. A chave está em entender como essas ferramentas “pensam”. 

Disclaimer: Esse artigo é direcionado a pessoas leigas e usuários comuns; não especialistas e profissionais no uso das ferramentas de IA generativas.

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Um final de semana em Düsseldorf

No último final de semana tive o privilégio de participar das comemorações dos 5 anos do Grupo Mulheres do Brasil na cidade de Düsseldorf, criado para apoiar, acolher e promover o acolhimento e a integração das imigrantes brasileiras daquela região. O Grupo Mulheres do Brasil foi criado em 2013 com o intuito de engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o país e já tem mais de 130 mil participantes ao redor do mundo. Eu sou uma simpatizante (pois não posso me meter em mais nada…rs) e admiro muito as mulheres que fazem parte, tanto do núcleo de Düsseldorf como do Núcleo de Berlim (que são as que eu conheço pessoalmente).

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A mão esquerda da escuridão

Olha, confesso que o título desse livro me atraiu zero. Só comprei porque li (não me lembro mais onde) que a Ursula K. Le Guin era uma das maiores escritoras de ficção científica EVER e fiquei pensando: como assim? É bem verdade que não sou especialista, mas adoro esse gênero e nunca tinha ouvido falar da diva!

Eis que fui procurar e achei essa edição de 50o aniversário do livro “The left hand of darkness” (tradução livre: “A mão esquerda da escuridão”), publicado em 1969.

Olha, primeiro preciso dizer que não foi um livro fácil de ler. A linguagem não é muito simples, os nomes das pessoas são compostos e inusitados, o universo é de fantasia e as emoções e sentimentos são tão complexos que a autora inventa um vocabulário todo próprio para traduzi-los (eu, bobinha, lendo em inglês e achando algumas palavras que não conhecia, fui procurar no dicionário só para saber que elas foram inventadas só para essa história). 

Então, se você gosta de histórias tipo “O senhor dos anéis” ou “Game of thrones”, vai que é a sua praia. Eu prefiro uma linguagem mais direta… mas vamos à história.

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Mil cérebros

Finalmente chegou a vez de “A thousand brains: a new theory of intelligence” (tradução livre: “Mil cérebros: uma nova teoria da inteligência”), de Jeff Hawkins. Só vi elogios e recomendações desde que foi lançado, em 2021, mas só agora tive a oportunidade de ler a obra.

E que livro mais extraordinário!

Ele começa falando que as células são muito simples; elas não podem ler, pensar ou fazer muita coisa. Mas se a gente reunir um número suficiente para fazer um cérebro, elas não somente podem ler livros, como também escrevê-los. Elas podem projetar prédios, inventar tecnologias e decifrar mistérios do universo. Como um cérebro formado por células tão simples pode fazer tudo isso é um mistério que sempre intrigou o autor (não é para menos; a coisa é realmente incrível).

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Aulas de química

Eu já tinha visto elogios para “Lessons in Chemistry” (tradução livre: “Aulas de Química”), de Bonnie Garmus, mas não dei muita bola, pois parecia ser um romance de sessão da tarde e não é exatamente o meu gênero predileto. 

Porém… encontrei o danado num sebo dando sopa por €2,50. Como resistir?

Olha, melhor investimento. Realmente, é uma história de sessão da tarde mesmo, mas eu amei cada página!

Sabendo no que se está entrando, não tem decepção: sim, os personagens são um pouco estereotipados — no primeiro diálogo você já identifica quem é vilão e quem é mocinho, sendo que os vilões são caprichados mesmo, do tipo que escorre veneno pelo canto da boca…rsrs.  Já a banda boa da história, além de ser maravilhosa, é inteligentíssima (incluindo até um cachorro intelectual…rs). Mas enfim, vamos à história.

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Nós vamos te receitar um gato

Olha, eu vi o livro “We’ll prescribe you a cat”, de Syou Ishida, em praticamente todas as listas de melhores livros de 2024. Então não queria ficar de fora, ainda mais sendo gateira. Pelo título, eu já imaginava uma novelinha água-com-açúcar, então fui sabendo. Li, concordei com os termos e mergulhei.

Na verdade são várias histórias com um ponto em comum: uma clínica misteriosa, onde trabalham somente um médico (ou pelo menos parece) e uma enfermeira. A história se passa em Kyoto e a autora é claramente uma fã de Haruki Murakami, dado o mistério do local onde fica a clínica, que não é visível a todos, tem uma história trágica e fama de mal assombrada.

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O homem ficcional

Eu não me lembro como The Fictional Man, de Al Ewing, veio parar na minha mão, mas acho que tem a ver com a capa (achei belíssima) e com o plot intrigante.

Ainda não consegui formar uma opinião se gostei ou não, mas não é um livro para se ficar indiferente. 

Vamos lá! O livro foi publicado em 2013 e a história se passa naquela época, porém, numa realidade alternativa.

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